07 fevereiro, 2006

Morrendo lentamente...

Não sei de quem é este texto, mas é muito bom!


Morre lentamente quem não troca de idéias,
não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo
do hábito, repetindo todos os dias o mesmo
trajeto e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca,
não arrisca vestir uma cor nova,
não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da TV
o seu guru e seu parceiro diário.
(Como pode algumas polegadas ocupar
tanto espaço em uma vida?).

Morre lentamente quem evita
uma paixão, quem prefere
o "preto no branco"
e os "pingos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam
brilho nos olhos, sorrisos e
soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem
não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem
não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem
destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
quem passa os dias queixando-se da má sorte
ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto
antes de iniciá-lo, não perguntando
sobre um assunto que
desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em suaves prestações,
lembrando sempre que estar vivo
exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar!!!!!!

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